Se os filhos não se sentem amados na infância, quando adultos podem se tornar pessoas amargas com dificuldades em demonstrar afeto
A compensação é uma maneira que pessoas usam para não cumprirem suas obrigações. Compensar é equilibrar, restabelecer o equilíbrio da obrigação.
A afetividade, a convivência e a demonstração de interesse da parte dos pais é necessária, essencial e de suma importância para o desenvolvimento saudável dos filhos, o que evita comportamentos problemáticos como por exemplo a violência dentro e fora de casa. A família é responsável pela compensação afetiva e afirmação de identidades.
Quando há diálogo e afeto, é maior a probabilidade de haver uma formação com caráter de qualidade e forma positiva. Saber as dificuldades, necessidades e alegrias dos filhos é sinal de respeito, assim como é sinal de respeito os filhos respeitarem os limites impostos pelos pais.
A falta de afeto dos pais pode gerar nos filhos quando maiores comportamentos de rebeldia e agressividade. Quando os pais demonstram afeto, isso influencia o desenvolvimento intelectual, considerado pelos componentes cognitivo e afetivo, que define a auto-estima e motiva a pessoa a aprender.
O afeto é o princípio da auto-estima. Porém, nessa época em que o tempo é preenchido com muito trabalho, os pais geralmente chegam cansados em casa, e não estão preparados para terem um tempo de qualidade com os filhos. Para equilibrar essa falta de afeto, usam como ''carta na manga'' o capitalismo. Dão as melhores coisas, comidas, brinquedos, presentes, férias diferentes e, muitas vezes, até pensam que isso pode substituir a educação e o carinho.
Se os filhos não se sentem amados na infância, quando adultos podem se tornar pessoas amargas com dificuldades em demonstrar afeto. Tornam-se pessoas fechadas, inseguras, com baixa auto-estima e em alguns casos podem usar drogas, violência e rebeldia com refugo.
Na verdade a compensação por bens não compensa. Educar também é trabalho. Expressões de sentimento - alegria, amor, carinho, raiva, tristeza - são muito mais eficientes que qualquer tipo de presente que os pais podem dar.
Os filhos podem lucrar muito mais desta maneira. Dar o melhor (financeiramente) é uma das linguagens do amor, mas ela não pode tornar nulo o tempo que os pais devem ter com seus filhos.
Natália Del Padre - psicóloga (Santo Antônio da Platina)
A afetividade, a convivência e a demonstração de interesse da parte dos pais é necessária, essencial e de suma importância para o desenvolvimento saudável dos filhos, o que evita comportamentos problemáticos como por exemplo a violência dentro e fora de casa. A família é responsável pela compensação afetiva e afirmação de identidades.
Quando há diálogo e afeto, é maior a probabilidade de haver uma formação com caráter de qualidade e forma positiva. Saber as dificuldades, necessidades e alegrias dos filhos é sinal de respeito, assim como é sinal de respeito os filhos respeitarem os limites impostos pelos pais.
A falta de afeto dos pais pode gerar nos filhos quando maiores comportamentos de rebeldia e agressividade. Quando os pais demonstram afeto, isso influencia o desenvolvimento intelectual, considerado pelos componentes cognitivo e afetivo, que define a auto-estima e motiva a pessoa a aprender.
O afeto é o princípio da auto-estima. Porém, nessa época em que o tempo é preenchido com muito trabalho, os pais geralmente chegam cansados em casa, e não estão preparados para terem um tempo de qualidade com os filhos. Para equilibrar essa falta de afeto, usam como ''carta na manga'' o capitalismo. Dão as melhores coisas, comidas, brinquedos, presentes, férias diferentes e, muitas vezes, até pensam que isso pode substituir a educação e o carinho.
Se os filhos não se sentem amados na infância, quando adultos podem se tornar pessoas amargas com dificuldades em demonstrar afeto. Tornam-se pessoas fechadas, inseguras, com baixa auto-estima e em alguns casos podem usar drogas, violência e rebeldia com refugo.
Na verdade a compensação por bens não compensa. Educar também é trabalho. Expressões de sentimento - alegria, amor, carinho, raiva, tristeza - são muito mais eficientes que qualquer tipo de presente que os pais podem dar.
Os filhos podem lucrar muito mais desta maneira. Dar o melhor (financeiramente) é uma das linguagens do amor, mas ela não pode tornar nulo o tempo que os pais devem ter com seus filhos.
Natália Del Padre - psicóloga (Santo Antônio da Platina)
RÁDIO BONDE- CURITIBA/PR
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