terça-feira, 18 de março de 2014

ESCLARECENDO A FUNÇÃO DO PSICÓLOGO ESCOLAR

EDUCAÇÃO
O CRP SP está divulgando uma nota técnica esclarecendo os psicólogos que atuam em instituições escolares e educacionais que a atuação do psicólogo em contextos escolares e educacionais deve ser pautada em uma dimensão institucional. Ou seja, ao acolher as demandas apresentadas, orienta a nota divulgada pelo Conselho, o psicólogo deve superar a queixa individual, mas considerar os elementos deste contexto para avaliação e para os encaminhamentos. Estes devem ser produzidos em parceria com os agentes educacionais e comunidade escolar, qualificando o processo educacional.
Veja a nota completa:

ORIENTAÇÃO SOBRE AS ATRIBUIÇÕES DO PSICÓLOGO
NO CONTEXTO ESCOLAR E EDUCACIONALO Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, com o objetivo de esclarecer os psicólogos que atuam em instituições escolares e educacionais, vêm enfatizar as contribuições da Psicologia respaldada no compromisso social, direitos humanos e no respeito à diversidade, enquanto fundamento para efetivação de uma educação para todos e todas. Para tanto, toma por base as propostas veiculadas pelo Seminário Nacional do Ano da Educação, realizado em 2008.

Com o objetivo de:
·        romper com a tendência histórica da prática do psicólogo na educação de patologizar, medicalizar e produzir diagnósticos classificatórios;
·        defender práticas que consideram a realidade escolar brasileira, a diversidade cultural e as dimensões psicossociais das comunidades educacionais;
·        incentivar a atuação do psicólogo em projetos coletivos de forma interdisciplinar, fortalecendo pessoas e grupos, contribuindo para a elaboração, implementação e avaliação do projeto político-pedagógico da escola;
·        ampliar a reflexão acerca da necessidade de construir com a equipe escolar estratégias de ensino-aprendizagem que considerem os desafios da contemporaneidade;

O CRP orienta que a atuação do psicólogo em contextos escolares e educacionais deve ser pautada em uma dimensão institucional, portanto, ao acolher as demandas apresentadas deve superar a queixa individual, que localiza os processos educacionais e sociais no sujeito, mas considerar os elementos deste contexto tanto para avaliação quanto para os encaminhamentos. Estes devem ser produzidos em parceria com os agentes educacionais e comunidade escolar, na perspectiva da qualificação do processo educacional.

Assim, orienta que o psicólogo em sua prática nos contextos escolares e educacionais:

·        considere a realidade da escola brasileira, articulando com setores da saúde, do trabalho, dos movimentos sociais, da assistência social e do poder judiciário.
·        compreenda os fatores que produzem e causam sofrimento em educandos e educadores,
·        analise o campo de relações sócio-político-pedagógicas para melhoria das condições do processo educacional,
·        comprometa-se com as funções sociais da escola de acesso aos bens culturais constituídos e a promoção de autonomia dos indivíduos,
·        elabore metodologias de trabalhos multidisciplinares, valorizando e potencializando a produção de saberes dos diferentes espaços educacionais.
·        atue na direção da ampliação da qualidade do processo educacional, através de práticas coletivas que potencializem  pessoas e grupos da comunidade escolar.
·        compartilhe a prática e o conhecimento desenvolvido pela Psicologia, socializando saberes e ampliando as possibilidades de atuação.

Com a finalidade de subsidiar o trabalho do psicólogo escolar e educacional, destacamos os seguintes Princípios Fundamentais e artigos do Código de Ética Profissional, aos quais devem ser dados especial atenção:

Princípios Fundamentais:I - O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II - O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão;
III .O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
IV .O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática. Das Responsabilidades do Psicólogo
Art. 1º - São deveres fundamentais dos psicólogos:
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;
j)Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito, consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo impedimento por motivo relevante;Art. 2º - Ao psicólogo é vedado:
a)     Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão; Art. 3º - O psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma organização, considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela vigentes e sua compatibilidade com os princípios e regras deste Código.
Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-se a prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.Art. 9º - É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.Art. 10 -Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
Art. 12 - Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho.Além disso, o psicólogo também deve considerar o disposto nas Resoluções do Conselho Federal de Psicologia e outros documentos pertinentes, tais como a Resolução 07/03, que institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos.

O Conselho Regional de Psicologia faz um destaque especial com respeito aosprofessores de psicologia, também psicólogos, que atuam na Educação Básica. Alertamos que se tratam de atuações distintas, não devendo ser confundidas em suas práticas: ao professor cabe o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem no que tange ao conhecimento psicológico. Neste sentido, o ensino de Psicologia visa contribuir para a formação integral dos estudantes, uma vez que o professor compartilha o conhecimento com seu aluno e, nesse processo, favorece a reflexão, a problematização e a construção/elaboração autônoma e coletiva de novos conhecimentos por parte de seus alunos, a partir do enfoque da Psicologia.
FONTE: SITE CRP/SP

segunda-feira, 17 de março de 2014

AUSÊNCIA DOS PAIS INFLUENCIA AFETIVIDADE DOS FILHOS


Se os filhos não se sentem amados na infância, quando adultos podem se tornar pessoas amargas com dificuldades em demonstrar afeto




A compensação é uma maneira que pessoas usam para não cumprirem suas obrigações. Compensar é equilibrar, restabelecer o equilíbrio da obrigação.

A afetividade, a convivência e a demonstração de interesse da parte dos pais é necessária, essencial e de suma importância para o desenvolvimento saudável dos filhos, o que evita comportamentos problemáticos como por exemplo a violência dentro e fora de casa. A família é responsável pela compensação afetiva e afirmação de identidades.

Quando há diálogo e afeto, é maior a probabilidade de haver uma formação com caráter de qualidade e forma positiva. Saber as dificuldades, necessidades e alegrias dos filhos é sinal de respeito, assim como é sinal de respeito os filhos respeitarem os limites impostos pelos pais.

A falta de afeto dos pais pode gerar nos filhos quando maiores comportamentos de rebeldia e agressividade. Quando os pais demonstram afeto, isso influencia o desenvolvimento intelectual, considerado pelos componentes cognitivo e afetivo, que define a auto-estima e motiva a pessoa a aprender.

O afeto é o princípio da auto-estima. Porém, nessa época em que o tempo é preenchido com muito trabalho, os pais geralmente chegam cansados em casa, e não estão preparados para terem um tempo de qualidade com os filhos. Para equilibrar essa falta de afeto, usam como ''carta na manga'' o capitalismo. Dão as melhores coisas, comidas, brinquedos, presentes, férias diferentes e, muitas vezes, até pensam que isso pode substituir a educação e o carinho.

Se os filhos não se sentem amados na infância, quando adultos podem se tornar pessoas amargas com dificuldades em demonstrar afeto. Tornam-se pessoas fechadas, inseguras, com baixa auto-estima e em alguns casos podem usar drogas, violência e rebeldia com refugo.

Na verdade a compensação por bens não compensa. Educar também é trabalho. Expressões de sentimento - alegria, amor, carinho, raiva, tristeza - são muito mais eficientes que qualquer tipo de presente que os pais podem dar.

Os filhos podem lucrar muito mais desta maneira. Dar o melhor (financeiramente) é uma das linguagens do amor, mas ela não pode tornar nulo o tempo que os pais devem ter com seus filhos.

Natália Del Padre - psicóloga (Santo Antônio da Platina)
RÁDIO BONDE- CURITIBA/PR

AMOR DOS PAIS E SEGURANÇA DA CRIANÇA

A segurança de uma criança está relacionada com o amor demonstrado pelos pais entre si. O mau relacionamento entre o casal pode afetar diretamente os filhos, sem que muitas vezes os pais percebam. Presenciar uma cena de briga, discussão e até mesmo a indiferença demonstrada entre o casal gera muita angústia nos filhos. Eles sentem-se na obrigação de tomar partido de um deles, mesmo não havendo necessidade.
Na verdade, os problemas presentes no relacionamento do casal devem ser discutidos longe das crianças, para que nenhum deles perca a autoridade diante dos filhos. A família é o lugar onde se desenvolvem as estruturas psíquicas, onde as crianças formam sua identidade e desenvolvem seu emocional, por isso é de suma importância viver num ambiente saudável.
Em casos mais extremos, quando é necessária a separação, o casal passa por um desgaste emocional muito grande, que acaba gerando nos filhos um curto ou longo trauma. Na primeira hipótese os filhos sentem-se aliviados com a separação, pois diminuem os conflitos, e se vêem livres de um ambiente caótico e amargurante, mas isso não quer dizer que não se sintam frustrados de não tê-los mais juntos. Porém na maioria dos casos, os filhos sofrem bastante, e isso acaba refletindo no rendimento escolar, baixa autoestima, problemas emocionais e amadurecimento precoce.
Para amenizar o sofrimento, e evitar que se sintam inseguros ou rejeitados, os pais, independentemente da situação (separação ou crise no casamento), devem conversar com seus filhos e deixar claro que o conflito é estritamente limitado ao casal, e que o amor por eles sempre irá permanecer.
É importantíssimo ressaltar que a concepção que as crianças têm sobre o amor pode influenciar na maneira como elas vão administrar seus sentimentos e lidar com os relacionamentos amorosos. Dentre as consequências estão a insegurança, o ciúme, a possessão, a dificuldade em demonstrar sentimentos ou demonstrá-lo excessivamente, entre outros.
Contudo, apesar de existirem casos em que é devidamente necessária a separação do casal, também há outros em que o relacionamento ainda pode ser restituído e a família recuperada.
Natália Del Padre - psicóloga (Santo Antônio da Platina)
Folha de Londrina – 26-05-2009

ATIVIDADES PARA CRIANÇAS COM SÍNDROME DE ASPERGER



Crianças com síndrome de Asperger gostam de se focar apenas em uma ou duas coisas que lhe interessam e excluem todo o resto.

Jogos divertidos e atividades que façam-nas interagir com o mundo podem ajudar acompensar essa tendência.

 Naturalmente, cada criança joga de forma diferente, mas aqui estão algumas sugestões.


Vejam:



MÉTODO PECS

O Picture Exchange Communication System (PECS), em português, Sistema de Comunicação por Troca de Figuras, foi desenvolvido em 1985 como um pacote de treinamento aumentativo/alternativo único que ensina crianças e adultos com autismo e problemas correlatos de comunicação a começarem a se comunicar. Inicialmente utilizado no Delaware Autistic Program, o PECS é reconhecido mundialmente por se dedicar aos componentes iniciativos da comunicação. Ele não requer materiais complexos ou caros e foi desenvolvido tendo em vista educadores, cuidadores e familiares, o que permite sua utilização em uma multiplicidade de ambientes.

O PECS começa ensinando o aluno a trocar uma figura por um item desejado com o “professor”, que imediatamente satisfaz seu pedido. O protocolo de treinamento é baseado no livro de B.F. Skinner, Verbal Behavior (Comportamento Verbal) em que comportamentos verbais funcionais são sistematicamente ensinados usando estratégias de estímulo e reforço que levarão a uma comunicação verbal independente. Dicas verbais não são utilizadas, o que contribui para um início imediato e evita a dependência de dicas. O ensino continua com a discriminação de símbolos e como colocá-los juntos numa frase simples. Nas Fases mais avançadas, os indivíduos são ensinados a comentar e responder perguntas diretas. Muitas crianças que estão na fase pré-escolar e utilizam o PECS começaram a desenvolver a fala.

O sistema tem sido bem sucedido com adolescentes e adultos que têm um amplo comprometimento comunicativo, cognitivo e físico. O embasamento para o sistema é fornecido pelo Manual de Treinamento do PECS, 2ª Edição, escrito por Lori Frost, MS, CCC/SLP e Andrew Bondy, PhD. O manual fornece todas as informações necessárias para a implementação efetiva do PECS, guiando os leitores por seis fases de treinamento e oferecendo exemplos, dicas úteis, e modelos para elaboração de um relatório de dados e progresso. O manual de treinamento é reconhecido por profissionais de comunicação e análise do comportamento como um guia prático e eficaz para um dos sistemas mais inovadores disponíveis.
FASES DO PECS:

 Um panorama do PECS...
Fase I - Ensina os alunos a iniciarem a comunicação desde o início por meio da troca de uma figura por um item muito desejado.
Fase II - Ensina os alunos a serem comunicadores persistentes - ativamente irem à busca de suas figuras e irem até alguém e fazerem uma solicitação.
Fase III - Ensina os alunos a discriminar figuras e selecionar uma figura que represente um objeto que eles querem.
Fase IV - Ensina os alunos a usarem uma estrutura na frase para fazer uma solicitação na forma de “Eu quero”.
Fase V - Ensina os alunos a responderem a pergunta “O que você quer?”
Fase VI - Ensina os alunos a comentarem sobre coisas no ambiente deles, tanto espontaneamente como em resposta a uma pergunta.
Expandindo o vocabulário - Ensina os alunos a utilizarem atributos, como cores, formas e tamanhos, dentro das solicitações deles.

TEACCH - COMO FUNCIONA?

SABENDO MAIS SOBRE O TEACCH:  fo  
 Como o TEACCH funciona?
O modelo TEACCH funciona com uma série de procedimentos e materiais específicos para atender ao que o aluno com autismo necessita.
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  Enfatiza basicamente as seguintes necessidades:
- Estrutura

- Sinalização do ambiente
- Previsibilidade da rotina
- Visualização das tarefas

- Comunicação alternativa
O que o TEACCH nos ensina? 
O Programa TEACCH ensina para os pais e educadores:

 1. Que podemos ensinar oportunidades para comunicar, fazer escolhas e meios comunicativos mais adequados enquanto trabalhamos os conteúdos escolares;

2. Que mais do que um simples componente curricular, a comunicação deve passar por todos os procedimentos e objetivos desde a idade mais precoce

3. Que os alunos autistas respondem bem aos sistemas organizados e visualmente estruturados (Schopler & Mesibov,1995)

4. Que a definição de “estrutura” do ensino é tida como a colocação das coisas, dos fatos, materiais e ambiente em um padrão definido de organização;

 5. Que na tarefa de ensinar o que o aluno precisa e incentivar o potencial para favorecer as habilidades,esquecemos de olhar para as condutas necessárias para que as crianças funcionem tão independentes quanto possam.

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SUGESTÕES E ATIVIDADES PEDAGÓGICAS: TDAH


                                                                    
Santos (2009) traz sugestões para Intervenções do Professor no sentido de ajudar a criança com TDAH a se adequar melhor à sala de aula:


*  Deve-se proporcionar uma boa estrutura, organização e constância (exemplo: sempre a mesma arrumação das cadeiras ou carteiras, programas diários, regras claramente definidas).
* Colocar a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor, na parte de fora do grupo.
* Encorajar freqüentemente, elogiar e ser afetuoso, para que os alunos não desanimem facilmente.
* Procurar dar responsabilidades que possam cumprir fazendo com que se sintam necessárias e valorizadas.
* Iniciar sempre com tarefas simples e gradualmente mudar para mais complexas.
* Proporcionar um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de madeira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a mesma atitude.
* Proporcionar trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favorecer oportunidades sociais.
* Trabalhar em grupos pequenos, buscando atingir melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais.
* Manter comunicação com os pais, pois geralmente, eles sabem o que funciona melhor para o seu filho.
* Proporcionar mudança do ritmo ou o tipo de tarefa com frequencia para eliminar a necessidade de ficar enfrentando a inabilidade de sustentar a atenção, e isso vai ajudar a auto-percepção.
* Dar oportunidades para movimentos monitorados, como uma ida à secretaria, levantar para apontar o lápis, levar um bilhete para o professor, regar as plantas ou dar de comer ao mascote da classe.
* Reconhecer as deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH, fazendo adaptações necessárias. (Exemplo: se a atenção é muito curta, não deve esperar concentração em uma única tarefa)
* Dar recompensa pelo esforço, persistência e o comportamento bem sucedido ou bem planejado.
* Trabalhar com exercícios de consciência e treinamento dos hábitos sociais da comunidade.
* Avaliação continua sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma e sobre os outros ajuda bastante.
* Proporcionar contato aluno/ professor, permitindo um “controle” extra sobre o aluno na execução da tarefa, possibilitando oportunidades de reforço positivo e incentivo para um comportamento mais adequado.
* Colocar limites claros e objetivos; tendo uma atitude disciplinar equilibrada e proporcionar avaliação frequente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver um comportamento adequado.
* Fornecer instruções claras, simples e dadas uma de cada vez, com um mínimo de distrações.
* Não segregar o aluno que talvez precise de um canto isolado com biombo para diminuir o apelo das distrações.
* Fazer do canto um lugar de recompensa para atividades bem feitas em vez de um lugar de castigo.
* Desenvolver um repertório de atividades físicas para a turma toda, como exercícios de alongamento ou isométricos.
* Proporcionar intervalos previsíveis sem trabalho que o aluno pode ganhar como recompensa por esforço feito, aumentando o tempo da atenção concentrada e o controle da impulsividade através de um processo gradual de treinamento.
* Perceber se há isolamento nas atividades recreativas barulhentas, pode indicar dificuldades de coordenação ou auditivas que exigem uma intervenção adicional.
* Preparar com antecedência para as novas situações, pois tem sensibilidade em relação às suas deficiências e facilmente se assusta ou se desencoraja.
* Trabalhar com métodos variados (som, visão, tato), entretanto, novas experiências envolvem muitas sensações (sons múltiplos, movimentos, emoções ou cores), e provavelmente irá precisar de tempo extra para completar a tarefa.
* Reconhecer que os alunos com TDAH necessitam de aulas diversificadas, modificando o programa para que o aluno senta conforto.
* Ter comunicação constante com o psicólogo ou orientador da escola, ele é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.
* Substituir as aulas monótonas aulas mais estimulantes que venham prender a atenção do aluno. Utilizar recursos variados que não são habituais na sala de aula (informática, experiências, construção de maquetes, atividades desafiadoras de criar, construir e explorar.
* Procurar trazer os alunos para perto do quadro, podendo acompanhar melhor o processo educativo, se está conseguindo acompanhar o ritmo, ou se é necessário desacelerar um pouco.
* Fazer um roteiro das atividades do dia, para que o aluno perceba as regras pré-definidas e que todos devem cumpri-las.
* As tarefas devem ser curtas, para que ele consiga concluir a tarefa e não pare pela metade, o que é muito comum.
* Não utilizar cores muito fortes na sala e na farda como amarelo e vermelho, cores fortes tendem a deixar os alunos mais agitados, excitados e menos atentos. Procure colocar tons mais neutros e suaves.
* Possibilitar a saída do aluno algumas vezes da sala para levar bilhetes, pegar giz em outra sala, ir ao banheiro, assim estará evitando que ele fuja da sala por conta própria.
Elogiar o bom comportamento e as produções, ajudando a elevar sua auto-estima.
Utilizar uma agenda de comunicação entre pais e escola, evitando que as conversas se dêem apenas em reuniões.
* Aproveitar as aulas de educação física como auxílio na aprendizagem dos alunos que parecem ter energia triplicada (ginástica ajuda a liberar a energia que parece ser inesgotável, melhora a concentração com exercícios específicos, estimula hormônios e neurônios, a distinguir direita de esquerda já que possuem problemas de lateralidade que prejudicam muito sua aprendizagem).
 
* As atividades abaixo, fazem a criança desenvolver a habilidade de saber "ver", concentrar-se e ter mais atenção.
É importante partir do concreto para o abstrato (letras e numerais).
1. Jogo da Memória:
- Colocar sobre a mesa três objetos e pedir à criança que observe bem o que há sobre a mesa. Depois, pedir que feche os olhos. Retirar um objeto e dizer: "Abra os olhos. Olhe a mesa. Que objeto está faltando?".
- Pouco a pouco, aumentar a quantidade de objetos até seis. Pode-se variar,trocando o lugar de um e depois de dois objetos, sem a criança ver e continuar perguntando:"- O que está diferente?"
- Mostrar cartões que contenham na frente vários desenhos (4 ou 5) e no verso, as mesmas figuras, faltando uma ou duas. Mostrar a frente do cartaz, pedindo à criança que observe bem. Virar o cartaz para dizer que figuras faltam.
- Apresentar o mesmo cartaz. Pedir para a criança observar bem. Colocar o cartaz sobre a mesa e pedir à criança que diga que figuras estavam no cartaz. Mostrar novamente o cartaz para verificação. Mostrar 3 ou 4 figuras, uma de cada
vez. Pedir à criança que diga que figuras viu, primeiro sem exigir seqüência, depois em seqüência.
2. Memorex:
Mostrar um cartaz contendo uma paisagem, virar o cartaz e pedir para a criança citar os detalhes do desenho.
3. Onde está a lógica
O objetivo é desenvolver a capacidade de analisar, ordenar, classificar.
Pedir para a criança olhar atentamente os rostos abaixo e observar que eles têm uma lógica e podem ser ordenados do primeiro ao sexto rosto.




4. Olho vivo:
    Iniciar atividades feitas em folhas avulsas quadriculadas, onde as crianças continuam o desenho já iniciado. Dar preferência aos geométricos que são mais simples.
















A criança deverá seguir seqüência de cores e números de quadradinhos, e assim
outras atividades que proponham seqüência, até conseguir entender o que significa.


4. Descubrindo a Sequência
Pedir para encontrar no quadro abaixo a seqüência em destaque.




Vôo Livre
Siga o barbante e descubra qual é a bexiga que o cachorrinho está segurando.